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17/04/2020

Câmara rejeita projeto que previa feriado em 20 de novembro

Consciência Negra continuará a ser comemorada no terceiro domingo do mês

A Câmara dos Vereadores de Americana rejeitou, em sessão extraordinária realizada na tarde desta quinta-feira, dia 16, o projeto de lei que instituía 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, como feriado de caráter religioso. Foram 14 votos contrários à propositura, dois favoráveis e duas abstenções. A votação ocorreu em sistema de videoconferência, em função das restrições por conta da pandemia de Coronavírus (Covid-19), e a discussão do projeto durou cerca de 40 minutos. O autor da propositura, vereador Professor Padre Sergio (PT), tentou adiar e, depois, retirar o projeto da pauta, porém sem sucesso. Com o resultado, o Dia da Consciência Negra continua a ser comemorado no terceiro domingo de novembro, conforme prevê a Lei nº 6.098 sancionada em novembro de 2017. VOTAÇÃO Votaram contra o PL 166/2019 os vereadores Pedro Peol, Thiago Martins, Thiago Brochi, Renato Martins, Geraldo Fanali, Léo da Padaria, Alfredo Ondas, Otto Kinsui, Odir Demarchi, Welington Rezende, Gualter Amado, Kim, Rafael Macris e Marcelo Meche. Foram a favor o autor, Professor Padre Sergio, e Juninho Dias. Se abstiveram Vagner Malheiros e Maria Giovana. O presidente da Casa, Luiz Carlos Cezaretto, só vota em casa de empate. INCONSTITUCIONALIDADE A proposta apresentada nesta quinta-feira foi um substitutivo ao Projeto de Lei nº 166/2019, inicialmente considerado inconstitucional pela Comissão de Justiça e Redação da Câmara. Em 20 de fevereiro, o autor retirou a propositura da pauta antes que fosse votada sua inconstitucionalidade, e protocolou o substitutivo com alterações. PREJUÍZO A ACIA (Associação Comercial e Industrial de Americana) defende que novembro tenha somente os feriados de Finados (dia 2) e Proclamação da República (15). A inclusão do Dia da Consciência Negra como terceiro feriado impacta negativamente, reduzindo os dias úteis e causando prejuízo econômico para o município. “O momento é de comoção nacional e de comunhão entre as partes, portanto estamos preocupados com a geração de empregos e manutenção dos postos de trabalho. Precisamos preservar a vida das pessoas e também as condições socioeconômicas para que elas possam sobreviver”, ressalta Wagner Armbruster, presidente da ACIA.