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14/09/2023

Dia da Consciência Negra passa a ser feriado em todo o Estado

Com nova lei, o comércio terá de cumprir a determinação, a menos que cada estabelecimento faça um acordo com o sindicato dos empregados para poder abrir as portas no dia 20 de novembro

De acordo com uma lei sancionada na quarta-feira, pelo governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, será feriado estadual. A decisão vale para todos os 645 municípios e já entra em vigor neste ano.

Essa determinação só muda mesmo em Americana já que em Santa Bárbara, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia leis municipais já determinavam o feriado nesta data.

A cada ano, a Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana) define o horário de funcionamento das lojas de acordo com a decisão dos seus associados. Com a nova lei, o comércio terá de cumprir a determinação estadual, a menos que cada estabelecimento faça um acordo com o sindicato dos empregados.

Em Americana, o Dia da Consciência Negra foi motivo de polêmicas. Em fevereiro de 2016, a câmara aprovou um projeto do então vereador Davi Ramos que criava o feriado municipal. Logo depois houve um movimento articulado por empresários e comerciantes e um novo projeto foi elaborado em 2017, cancelando o feriado, que teve aprovação dos vereadores. Como agora a lei é estadual a determinação será cumprida.

“Naquela época foram muitas críticas duras em cima da Acia. A entidade nunca foi contra o feriado da Consciência Negra, mas como representantes dos empresários e comerciantes, o nosso posicionamento é pela abertura do comércio nesta data. O impacto negativo é muito grande pelo fato de fechar as portas em um dia. Além do mais temos outro feriado próximo, que é 15 de novembro, Dia da Proclamação da República”, explicou Fernandes.

Para justificar o feriado, o governo de São Paulo lembrou que Zumbi dos Palmares ficou “conhecido por representar a resistência e a luta contra a opressão da escravidão”.

Desse modo, a data “tem o objetivo de potencializar a importância do debate sobre o povo e a cultura africana no Brasil”.