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08/05/2020

Governo de SP prorroga quarentena até 31 de maio

Retomada das atividades, prevista para dia 11, não vai acontecer; justificativa é evitar colapso na saúde

O Governador João Doria confirmou nesta sexta-feira, dia 8, que a possibilidade de flexibilização da quarentena em São Paulo está suspensa em todos os 645 municípios paulistas até 31 de maio. A justificativa se deve ao ritmo acelerado de contágio do coronavírus e o aumento crítico no total de infectados e de mortes por Covid-19, com risco de colapso no sistema de saúde. Durante entrevista coletiva, Doria disse considerar o cenário "desolador." A média paulista do índice de isolamento chegou a 47% na última quinta, dia 7, muito longe da taxa considerada ideal, de 70%, e abaixo do mínimo de 55% estipulado como nova meta pelas autoridades em saúde. OCUPAÇÃO DE LEITOS Na região metropolitana de São Paulo, a taxa de ocupação de leitos para pacientes de coronavírus é de 89,6% em UTI e 74,9% em enfermaria, enquanto os índices estaduais ficam em 70,5% e 51,3%, respectivamente. Para que o estado possa sair da quarentena sem colocar o sistema de saúde em risco, os índices de ocupação hospitalar por COVID-19 precisam ficar abaixo de 60%. Os requisitos da flexibilização vão se basear em critérios técnicos que incluem, como fatores principais, a redução sustentada dos números de novos casos de Covid-19 por 14 dias e a manutenção da ocupação dos leitos de UTI em patamar inferior a 60%. As medidas são semelhantes às adotadas por países como EUA, Alemanha, Áustria e China. De acordo com o governo paulista, a retomada total das atividades econômicas será norteada pelo Plano São Paulo, que vem sendo construído em diálogo com o setor econômico. O Estado já recebeu e analisou contribuições de mais de 150 entidades e 250 empresas, que apresentaram mais de 3 mil diretrizes e propostas. As medidas vão priorizar os setores de acordo com a vulnerabilidade econômica e empregatícia. As áreas de Transportes e Educação receberão faseamento diferenciado.